Um jogo, nada mais que um clássico jogo de futebol e a cidade inteira em pavorosa. Os meios de comunicação não se cansam de apresentar o grande esquema de segurança. Segurança para uma parcela da sociedade, sim, aquela que prestigia futebol, mas quem paga é toda a sociedade. O aparato policial disponibilizado (quase) contradiz a máxima de que falta polícia para garantir a segurança do povo em dias comuns.
Tudo isso e pasmem, qual o resultado de tudo isso?
Violência nas ruas, ônibus depredados (diga-se: bens públicos pagos com nossos impostos)...
Então resta a dúvida: temos vocação para o esporte ou para a guerra? Bem, não se pode generalizar, mas que está na hora (ou passando muito da hora) de pensar na educação para a paz. De um lado falta educação, de outro, as consequências deste vandalismo e violência são brandas para quem as pratica. Muitas vezes, elas são pagas por todos os torcedores ou ainda por toda a sociedade. Quando para uma ação maligna individual, as consequências se dispersam nos grupos sociais, como elas vão educar o autor da ação? Ele, por vezes, não chega a sentir uma consequência concreta. E onde carece a moral e a ética, ali pode fazer parte do próprio jogo, o prazer de ver outros 'pagarem o pato' pelos atos violentos próprios. É uma espécie de poder!!!
Quando aprenderemos lidar de modo certo com toda a violência para abrandá-la sempre mais até chegarmos à paz?
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