12 de dez. de 2017

Em tempos de muita neve, uma boa reflexão faz bem....

"Eis que uma noite começa levemente a nevar. Vai caindo floco e mais floco, inúmeras quantidades, e sob o peso da neve desaparece a hirta, dura cor negra dos galhos e dos ramos. Quando, naquele tempo, me encontrava na Floresta Negra, coloquei diante do pavilhão de repouso um galho de pinheiro. Uma manhã, caíram nele os flocos de neve e pude observar como, de quarto em quarto de hora, o pequeno ramo se inclinava e como cada vez mais flocos tombavam sobre ele. Era difícil compreender como este pequenino galho era capaz de suportar a carga de neve de pelo menos quinze centímetros de altura. Naquele momento, apoderou-se de mim o pensamento acerca da alma revestida pela graça. E, sem querer, relacionei esta imagem com a do ramo da árvore sem folhas. Imperceptivelmente, cai agora sobre ela a graça, e só ela forma então o brilhante adorno da alma." (Gertraud von Bullion, Serviam - eu quero servir! p. 202)

"Eines Nachts beginnt es leise zu schneien. Flöckchen um Flöckchen sinkt nieder, ungezählte Mengen, und das starre, harte Schwarz der Äste und Zweige verschwindet unter der Last des Schnees. – Als ich seinerzeit im Schwarzwald war, hatte ich vorn an der Liegehalle ein Tannenästchen angebracht. Eines Morgens fielen die Schneeflocken drauf, und ich konnte beobachten, wie von Viertelstunde zu Viertelstunde das Zweiglein sich beugte und wie immer mehr Flocken darauf niederfielen. Es war kaum zu begreifen, wie dies schwache Ästlein eine Schneelast von mindestens 15 Zentimetern Höhe zu tragen vermochte. Damals erfasste mich gar übermächtig der Gedanke an die von der Gnade überschüttete Seele. Und unwillkürlich muss ich dies Bild mit jenem der kahlen Bäume verbinden. Unhörbar senkt sich die Gnade nunmehr herab, und sie allein bildet jetzt den blendenden Schmuck der Seele" (Gertraud von Bullion, Serviam, S. 173).

Nenhum comentário:

Postar um comentário