26 de out. de 2017

Mulher - genitora e gestora!

"A Igreja reconhece a indispensável contribuição da mulher na sociedade, com uma sensibilidade, uma intuição e certas capacidades peculiares, que habitualmente são mais próprias das mulheres que dos homens. Por exemplo, a especial solicitude feminina pelos outros, que se exprime de modo particular, mas não exclusivamente, na maternidade. Vejo, com prazer, como muitas mulheres partilham responsabilidades pastorais juntamente com os sacerdotes, contribuem para o acompanhamento de pessoas, famílias ou grupos e prestam novas contribuições para a reflexão teológica. Mas ainda é preciso ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igreja. Porque 'o gênio feminino é necessário em todas as expressões da vida social; por isso deve ser garantida a presença das mulheres também no âmbito do trabalho' e nos vários lugares onde se tomam as decisões importantes, tanto na Igreja como nas estruturas sociais" (Evangelii Gaudium n. 103).

O respeito pela mulher considera essencialmente sua maneira própria de ser. Respeitá-la à medida que se adapta e assume outros modos de ser não é respeito e, sim, reforça preconceitos. Para ser mulher, não é preciso abdicar a beleza da maternidade, mas também sua missão no mundo não pode ser reduzida a ela. Ademais, é preciso entender que a própria maternidade não se reduz a geração de filhos biológicos, mas é própria do seu gênio que acolhe e cuida da vida. O olhar próprio da mulher é essencial para o equilíbrio da sociedade. O mundo carece de sua perspicácia de percepção para colocar o ser humano no centro do cuidado da vida. A intuição natural para que é essencial para o desenvolvimento humano a faz protagonista no campo da vida. A Igreja e a sociedade precisam desta presença feminina de forma ativa. A sua habilidade é perfeitamente compatível com a tomada de grandes decisões. Por isso, não há fundamento a sua quase ausência em alguns campo de direção. Mais uma vez: a gestão não é coisa própria de um ou outro, ou homem ou mulher, mas da colaboração de ambos, podendo perfeitamente a mulher estar à frente de equipes de gestão. O importante é entender as peculiaridades de cada um e colocá-las a serviço do todo.

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