3 de fev. de 2017

Em nome da liberdade...

Em nome da liberdade.. Parece que perdemos todos os limites! Exposição ilimitada sobre uma pessoa sem que ela ou responsável legal possam se expressar ou tenham liberado. Em nome da liberdade, podemos dispor de nossos próprios desejos, ou não? Afinal, quantas coisas são reguladas pela coletividade? Em nome da liberdade... Sim, a liberdade não é fazer tudo o que queremos e da forma como queremos. Para cada ação, para cada palavra existe um contorno dado pela educação e pela sensibilidade humana. A liberdade não é  manifestação selvagem dos ímpetos pessoais, movidos por euforia da novidade, pela ódio, pelo estúpido prazer de ver o outro na desgraça. A liberdade é uma expressão da dignidade humana e, como tal, é vivida na própria condição humana. Uma condição que nos permite viver a própria identidade, que nos permite tomar decisões individuais, de expressar opiniões, mas tudo isso numa relação constante de individualidade e coletividade. A minha liberdade não termina onde começa a do outro, não, isto é desgraça! A liberdade tem sempre a dimensão da comunhão com o outro e o ambiente. Liberdade é constantemente compartilhada, porque ninguém vive isolado, embora em algum momento possa vivenciar pessoalmente a solidão...

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