8 de fev. de 2017

Em tempos de desafios ecológicos: a nossa casa comum precisa de discípulos missionários proféticos - cuidadores da criação

Se a relação do ser humano com o meio ambiente, na perspectiva cristã, se fundamenta essencialmente na fé criacional, sua raiz e motivação última, um estilo ecoamigável, ou seja, a práxis decorrente do conteúdo da fé a respeito da criação, requer um constante diálogo com os atuais paradigmas no campo da ecologia e do cuidado, ou seja, das ciências naturais e das ciências humanas. Neste estudo se trata de relacionar a fé criacional com as dimensões inerentes ao conceito de sustentabilidade, hoje no topo dos debates quando se trata das relações éticas com o meio ambiente. A sustentabilidade, termo atualmente usado em larga escala, não é novo, embora, para atender as novas demandas, tenha sido ampliado e se tornado mais complexo. Vogt, ao fazer referência ao uso da terminologia, levanta a questão: Sustentabilidade, uma “visão para um novo contrato social ou um bilhete de desejos sem compromisso”?[1]



[1] VOGT, 2010, p. 111: “Vision für einen neuen Gesellschaftsverlag oder unverbindlicher Wunschzettel?” (Tradução nossa).

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