Se a relação do ser
humano com o meio ambiente, na perspectiva cristã, se fundamenta essencialmente
na fé criacional, sua raiz e motivação última, um estilo ecoamigável, ou seja,
a práxis decorrente do conteúdo da fé a respeito da criação, requer um
constante diálogo com os atuais paradigmas no campo da ecologia e do cuidado,
ou seja, das ciências naturais e das ciências humanas. Neste estudo se trata de
relacionar a fé criacional com as dimensões inerentes ao conceito de
sustentabilidade, hoje no topo dos debates quando se trata das relações éticas
com o meio ambiente. A sustentabilidade, termo atualmente usado em larga
escala, não é novo, embora, para atender as novas demandas, tenha sido ampliado
e se tornado mais complexo. Vogt, ao fazer referência ao uso da terminologia,
levanta a questão: Sustentabilidade, uma “visão para um novo contrato social ou
um bilhete de desejos sem compromisso”?[1]
[1] VOGT, 2010, p. 111: “Vision für
einen neuen Gesellschaftsverlag oder unverbindlicher Wunschzettel?” (Tradução nossa).
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