Tavola retonda com Cardinale Sgreccia
Artigos e pensamentos
25 de set. de 2016
Bioetica - Tavola rotonda con il Card.Sgreccia - Bioética - Mesa redonda com o Cardeal Sgreccia
Marcadores:
Bioetica,
bioética personalista,
bioética principialista,
cardinale Sgreccia,
personalismo,
Tavola rotonda
24 de set. de 2016
Existir é o critério!
Quem relaciona atributos a direitos tem dificuldade de compreender que o respeito à dignidade humana independe de situação e condição de vida. Há os que precisam de mais ou menos suporte e isso, sim, depende de condições externas. A caridade e solidariedade não fragmentada se preocupa com a vida e a sua existência, ou seja, com o critério fundamental e último para que seja contemplada. Assim, cá e acolá, quando há algum atentado à vida, com mortos ou apenas feridos, há pessoas que analisam primeiro os elementos exteriores para depois externar seus sentimentos, quando não incorrem numa desprezível comparação. Não é desprezando as vítimas de acordo com seu estado exterior que se resolve estas questões. Estas dependem do engajamento do julgador nas diversas instâncias de organização e gestão política e social.
Bem, acabou de vir a notícia de um atentado, ah, é na Europa / EUA, então começa uma enxurrada de comentários que desmerecem as vítimas pela sua posição geográfico-social. Que pena! A vida é igual em cada país, independente das falcatruas humanas deste ou daquele país, desta ou aquela situação. Vejam, o Papa Francisco acolhe tanto representantes de movimentos sociais de grandes injustiças sociais, bem como aquelas pessoas que sofreram atentados em uma estação de veraneio, ou seja, qual a diferença, nenhuma a não ser que, na vida cotidiana, as necessidades são diferenciadas, portanto, as atenções em relação a situação socioeconômicas são distintas, mas em nada diferem em questões de cuidado e zelo humanitário. A existência humana, livre de atributos temporais específicos, é por si só um critério para a acolhida e respeito!
23 de set. de 2016
Santa Sé - ONU: Juntos contra a corrupção
A luta contra a corrupção tem que ser profunda, persistente e livre de radicalismos. Tudo contra a corrupção, só não atinjam meu "corrupto de estimação"!!! Há um longo caminho para aprendermos a combater a corrupção de forma justa e profunda e não podem os discursos, as narrativas, a difamação alheia, a autocanonização, a incapacidade de autocrítica serem os instrumentos para tal. É lamentável, mas nós pagamos, com nossos penosos impostos, aqueles que o dia inteiro estão alimentando as redes sociais com recortes muito bem selecionados e já por nós "pensados", de forma que quem nele se atém nunca e jamais pode ter uma concepção do real problema, uma vez intencionalmente descontextualizados. Condenam-se mídias pelos seus métodos de alienação, usando estes mesmos métodos para alienar. Porque alienar é mais fácil do que admitir-se no meio deste emaranhado de corrupção e necessitado de repensar seus próprios comportamentos e perceber a necessidade de mudança de rumo. A corrupção é um problema mundial, portanto, parabéns à Santa Sé pela união de forças com a ONU e tantos outros organismos em prol do combate persistente e qualificado da corrupção.
Marcadores:
autocrítica,
corrupção,
ONU,
radicalismo,
Santa Sé,
Santa Sé e ONU
22 de set. de 2016
Sou contra a corrupção, contanto que deixem meu corrupto de estimação em paz!
Nada do que está acontecendo hoje no cenário público - político é novidade e inovador. São os conteúdos e promessas de campanha após campanha que estão sendo colocados à luz do dia. Certo ou errado? Nem tudo está correto, nem tudo está errado! Mas uma coisa é certa só não erra quem não faz e, depois de prometer e alcançar os votos, simplesmente esquece. Quem erra é porque faz ou ao menos tenta fazer neste emaranhado confuso de ideias, cobranças, esperanças, condenações... Quem mais reclama são os que prometeram e não fizeram, porque não fazer torna tudo mais fácil, afinal as promessas são só para angariar votos. Ou alguém ainda acreditaria em promessas que de antemão tem tudo para não serem cumpridas dada a falta de conexão com a realidade! Se estão errando, parabéns, afinal estão fazendo! E de promessas estamos cheios!
20 de set. de 2016
O branco, o verde, o amarelo...
Se a gente gosta do amarelo, por acaso odeia o verde? Mas é assim que muitas vezes acontece... Se gente diz que gosta do amarelo, não se pode aplicar o inverso para as outras cores. Há tantas cores... e cada cor ainda tem suas múltiplas nuances. Gostar do amarelo é gostar do amarelo, o resto é julgamento. O que acontece muitas vezes quando a gente se posiciona sobre uma situação no âmbito público se apedreja com centenas de julgamentos como se tivesse se posicionado a favor ou contra de uma pessoa com todas as suas crenças, ideologias, atitudes... Este é o vício do julgamento sumário, deduzido a partir de uma incapacidade total do olhar objetivo e fundamentado em critérios complexos da vida e convivência humana. A gente pode gostar do "amarelo" sem menosprezar as outras cores. A gente pode gostar de uma atitude específica sem menosprezar as outras, ou ainda, a gente pode gostar de apenas aquela atitude sem com isso dar um aval a todas as outras, pois nelas pode haver contradições com os meus princípios de vida. É possível, sim! Então, a gente seria capaz de apreciar o bom e o bem de uma pessoa, com senso crítico. Sem digladiamento recíproco com palavras desprezíveis e destruidoras como se a verdade fosse absoluta, do lado da gente, é claro!
Como dar este salto de maturidade, se a gente foi educado com receitas prontas para pensar? Como reagir se os valores que interiorizei se pautam no mais puro egoísmo e a gente não desenvolveu a alteridade saudável desde os primeiros passos na minha vida? É preciso correr atrás do prejuízo!!!
Como dar este salto de maturidade, se a gente foi educado com receitas prontas para pensar? Como reagir se os valores que interiorizei se pautam no mais puro egoísmo e a gente não desenvolveu a alteridade saudável desde os primeiros passos na minha vida? É preciso correr atrás do prejuízo!!!
2 de set. de 2016
A fragilidade de um país sem constituição!
Uma outra opinião:
"Há meses ressoam nos ouvidos, golpe, golpe, golpe! Tanto assim que fico pensando, quanto tempo sobra para trabalhar para o país. Pagamos impostos para ficarem o dia inteiro na rede social disseminando ódio. Depois não sabem porque tudo explode em violência. Num país tão complexo, onde onde as negociatas nem sempre são transparentes, não se consegue mensurar a gravidade ou a chance do momento. Não bastasse rasgarem a constituição durante um longo processo politicamente sempre defendido como legal por uns, ilegal por outros, não, não foi o suficiente. Aquele cantinho, talvez a "orelha" do livro constituição federal foi rasgado no final. Denunciando golpe por meses, silencio total diante do contragolpe, que precisou de poucos minutos para acontecer, embora fosse bem articulado na surdina. Tanto assim que o discurso e os documentos estavam ali apostos."
O que dizer, depois de ouvir estas palavras de uma simples eleitora. Uma eleitora que não tem o estudo dos intelectuais, mas tem a experiência e sabedoria de quem sabe quanto vale cada letra da carta magna do nosso país. Se ainda havia alguma fresta de esperança, algum resquício de confiança, acabou, acabou, acabou!
O que dizer dos semi-intelectuais, inclusive os que usam e abusam da "instituição Igreja", por usarem indevidamente sua grife, que se mostram tão éticos para denunciar um golpe e ao mesmo tempo mudos diante de outro golpe. Só por que agora favoreceu seu umbigo? Onde ficou a objetividade, a neutralidade... tudo balelas. Aliás, gostaria de me deparar com ao menos um belo exemplo dos defensores dos pobres: por que não saem das universidades da elite e vão às periferias, às favelas estender a mão aos pobres? Não, porque a missão como bom seguidor do pobre Cristo é falar sobre pobres, não ser pobre! Falácias! Falam contra as elites, mas não se importam em recolher seus salários junto às elites. Falam contra as elites, mas não a dispensa do imposto de renda, afinal, não se deveria querer favores dos que não prestam. Mas interessante, por que uma elite se opõe à outra, porque, afinal, em todos os lugares onde se debate sobre os pobres, não existem pobres. Quem está condenando a elite é a elite do outro lado, próprio num país radicalizado para todos os lados, com a diferença que uma elite articula um pouco melhor o discurso e quem sabe tem cara de pau mais perobada, porque esconder é impossível."
Marcadores:
carta magna,
constituição brasileira,
ética pública,
golpe,
oposição política,
política responsável
Assinar:
Postagens (Atom)