2 de set. de 2016

A fragilidade de um país sem constituição!

Uma outra opinião:
"Há meses ressoam nos ouvidos, golpe, golpe, golpe! Tanto assim que fico pensando, quanto tempo sobra para trabalhar para o país. Pagamos impostos para ficarem o dia inteiro na rede social disseminando ódio. Depois não sabem porque tudo explode em violência. Num país tão complexo, onde onde as negociatas nem sempre são transparentes, não se consegue mensurar a gravidade ou a chance do momento. Não bastasse rasgarem a constituição durante um longo processo politicamente sempre defendido como legal por uns, ilegal por outros, não, não foi o suficiente. Aquele cantinho, talvez a "orelha" do livro constituição federal foi rasgado no final. Denunciando golpe por meses, silencio total diante do contragolpe, que precisou de poucos minutos para acontecer, embora fosse bem articulado na surdina. Tanto assim que o discurso e os documentos estavam ali apostos."
O que dizer, depois de ouvir estas palavras de uma simples eleitora. Uma eleitora que não tem o estudo dos intelectuais, mas tem a experiência e sabedoria de quem sabe quanto vale cada letra da carta magna do nosso país. Se ainda havia alguma fresta de esperança, algum resquício de confiança, acabou, acabou, acabou!
O que dizer dos semi-intelectuais, inclusive os que usam e abusam da "instituição Igreja", por usarem indevidamente sua grife, que se mostram tão éticos para denunciar um golpe e ao mesmo tempo mudos diante de outro golpe. Só por que agora favoreceu seu umbigo? Onde ficou a objetividade, a neutralidade... tudo balelas. Aliás, gostaria de me deparar com ao menos um belo exemplo dos defensores dos pobres: por que não saem das universidades da elite e vão às periferias, às favelas estender a mão aos pobres? Não, porque a missão como bom seguidor do pobre Cristo é falar sobre pobres, não ser pobre! Falácias! Falam contra as elites, mas não se importam em recolher seus salários junto às elites. Falam contra as elites, mas não a dispensa do imposto de renda, afinal, não se deveria querer favores dos que não prestam. Mas interessante, por que uma elite se opõe à outra, porque, afinal, em todos os lugares onde se debate sobre os pobres, não existem pobres. Quem está condenando a elite é a elite do outro lado, próprio num país radicalizado para todos os lados, com a diferença que uma elite articula um pouco melhor o discurso e quem sabe tem cara de pau mais perobada, porque esconder é impossível."

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