20 de set. de 2016

O branco, o verde, o amarelo...

Se a gente gosta do amarelo, por acaso odeia o verde? Mas é assim que muitas vezes acontece... Se gente diz que gosta do amarelo, não se pode aplicar o inverso para as outras cores. Há tantas cores... e cada cor ainda tem suas múltiplas nuances. Gostar do amarelo é gostar do amarelo, o resto é julgamento. O que acontece muitas vezes quando a gente se posiciona sobre uma situação no âmbito público se apedreja com centenas de julgamentos como se tivesse se posicionado a favor ou contra de uma pessoa com todas as suas crenças, ideologias, atitudes... Este é o vício do julgamento sumário, deduzido a partir de uma incapacidade total do olhar objetivo e fundamentado em critérios complexos da vida e convivência humana. A gente pode gostar do "amarelo" sem menosprezar as outras cores. A gente pode gostar de uma atitude específica sem menosprezar as outras, ou ainda, a gente pode gostar de apenas aquela atitude sem com isso dar um aval a todas as outras, pois nelas pode haver contradições com os meus princípios de vida. É possível, sim! Então, a gente seria capaz de apreciar o bom e o bem de uma pessoa, com senso crítico. Sem digladiamento recíproco com palavras desprezíveis e destruidoras como se a verdade fosse absoluta, do lado da gente, é claro!
Como dar este salto de maturidade, se a gente foi educado com receitas prontas para pensar? Como reagir se os valores que interiorizei se pautam no mais puro egoísmo e a gente não desenvolveu a alteridade saudável desde os primeiros passos na minha vida? É preciso correr atrás do prejuízo!!!

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