O grande problema na Igreja é que também membros (participantes/consagrados) são eficientes funcionários gratuitos de um criminoso virtual (aquele que inventa fake News e os dispara aos milhares, de tempos em tempos (que podem ser questão de segundos (de uma máquina). É a escravidão moderna e, o pior, por opção pessoal. Em quantas reuniões as pessoas fazem lobby para não estudar a ponto mesmo de humilhar quem se esforça para se aprofundar na fé e adquirir conhecimento como base do senso crítico tão necessário em nossa época. Defendem que o mais importante é o testemunho.... Ninguém nega a importância do testemunho, mas quando o testemunho precisa de conhecimento e senso crítico? O baixo ou nenhum senso crítico torna também os cristãos presas fáceis do crime cibernético. Quem observa um pouco o que está acontecendo, não tem dúvidas...
Coloque-se no lugar da vítima da fake News, então sinta o que você faz para os outros ao divulgar fake News.
- Você gostaria de ter sua imagem falsamente ligada a violência / estupro de uma criança e não poder mais sair para a rua com medo de linchamento, porque todos à sua volta “sabem” de seus delitos (fakes)? E se, por causa de seu compartilhamento, uma pessoa fosse linchada e morta, você se sentiria coautor do crime? Que autoridade moral você tem para falar contra o aborto se não mede as possíveis consequências de um compartilhamento irresponsável, de matar psíquica ou fisicamente uma pessoa?
- Chamaram uma mulher da política de “vaca” porque não concordaram com sua ideologia e opinião e você, como cristão, pessoa consagrada, compartilha com todo prazer e ódio no coração. E se chamarem você de “vaca” quando não concordam com sua opinião? Ou você acha que sua ideia é a única válida? (Ditadura do pensamento).
- Usam a imagem de alguém para idealizar uma situação (exemplo: Merkel que teria dito que o professor ganha o melhor salário entre todos os profissionais da Alemanha), e a divulgam sem você nunca ter dito isso, você gostaria? Além do uso criminoso da tua imagem, colocaram em tua boca palavras que nunca falou, mesmo que possam ser lindas, são falsas...
Características de fake news - notícias falsas:
- Exercem DITADURA sobre você: você deve compartilhar, dizer Amém, se acredita deve dar um like, se você pensa segundo uma determinada ideologia você é BONZINHO, se pensar diferente é um BURRO, OTÁRIO...
- A notícia usa linguagem sensacionalista e frases prontas: “bomba”, “se não rezar, Deus manda castigo”, “a imprensa não vai divulgar”, “o Papa é mesmo diferente”, “o povo é otário”, “o povo é burro”,
- Histórias mirabolantes que vão e voltam: um dia aconteceu no México, quando volta, a mesma foto, a mesma história aconteceu no Brasil.... ou então, numa onda o nome é um, na outra onda o nome da história é outra... e com tanto na internet, ninguém pesquisa para ver se não é uma mentira recorrente e, como verdadeiro escravo moderno, vai ajudando a multiplicar mentiras.
- Não tem autor nem fonte para você que já foi chamado de “burro” e “ignorante” possa conferir a veracidade (isto porque foi disparado automaticamente de um computador aos milhares e milhões, ajudado por pessoas que recebem e compartilham sem senso crítico.
- Divulgação da religião como uma ameaça, a ameaça do diabo está acima da misericórdia divina... Deus te ajuda se você der like e compartilhar em tantos ou tantos minutos (a fé é secundária, aliás quem pode arrogar-se de prometer em nome de Deus, ou seja, mandar em Deus e ainda tantos cristãos entram nessa? O Papa Francisco já condenou esta prática por diversas vezes). Alguém promete 1000 ave-marias e agora quer que os seus amigos virtuais cumpram suas promessas (é uma prática distinta de um convite para oração e adoração onde livremente se faz adesão sem promessas nem ameaças).
- No caso da Igreja, palavras quase românticas atribuídas ao Papa muitas vezes são de livros espíritas ou de algum pastor sensacionalista ou fundamentalista.
- Montagens de fotos falsas para fazer você “CHORAR”. Sempre alguém nos comentários diz: já chorei muito... não parei de chorar.... então se recolhem milhões de likes, depois disso mudam o nome e as empresas de redes sociais pagam aos donos.
- Dizem que o facebook, por exemplo, vai dar dinheiro para uma criança, cuja foto, sem autorização é vastamente compartilhada. Que nada!!!!! A criança às vezes já morreu, seus pais de nada sabem, mas o dinheiro é o lucro de quem recebeu os likes. Quem está disposto a contribuir com o crime, tudo bem, compartilhe.
Segundo Os sites mais conhecidos na divulgação de notícias fake:
- Foram registrados com domínio “.com” ou “.org” (sem o .br no final), o que dificulta a identificação de seus responsáveis com a mesma transparência que os domínios registrados no Brasil, muitas vezes fora do Brasil.
- Não possuem qualquer página identificando seus administradores, corpo editorial ou jornalistas. Quando existe, a página ‘Quem Somos’ não diz nada que permita identificar as pessoas responsáveis pelo site e seu conteúdo.
- As “notícias” não são assinadas (legalmente cada notícia deve ter o nome do jornalista e este deve ter um número de inscrição oficial de sua categoria profissional).
- As “notícias” são cheias de opiniões — cujos autores também não são identificados — e discursos de ódio (haters).
- Intensiva publicação de novas “notícias” a cada poucos segundos, minutos ou horas.
- Possuem nomes parecidos com os de outros sites jornalísticos ou blogs autorais já bastante difundidos (roubam logotipos para que, quando a pessoa der conta, ela já acionou o link). Seus layouts deliberadamente poluídos e confusos fazem-lhes parecer grandes sites de notícias, o que lhes confere credibilidade para usuários sem senso crítico.
- São repletas de propagandas (ads do Google), o que significa que a cada nova visualização o dono do site recebe alguns centavos (estamos falando de páginas cujos conteúdos são compartilhados dezenas ou centenas de milhares de vezes por dia no facebook).
Onde conferir:
- Compare com as grandes redes de comunicação
- Veja nos sites próprios que conferem “farsas” e “boatos”
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