Um cuidado especial foi dispensado aos meninos durante a coletiva de imprensa na Tailândia. Sim, perguntas filtradas visando o bem das pessoas. A sociedade precisa da informação e não do espetáculo da invasão de privacidade.
Vejam, aquelas reportagens sobre situações trágicas. Por que perguntar a uma mãe diante do assassinato do filho: "Como a senhora se sente?" - Não é esta a típica espetacularização do óbvio? E o que se quer alcançar com isso? Números!!! Vender bem a notícia! Informar? Não. Porque bastariam dados objetivos com o distanciamento necessário ditado pelo bom senso e respeito pelo outro. A sociedade precisa de informações verídicas e análises que sejam educativas. Num acidente de trânsito, por exemplo, mais importante do que o sangue é analisar as causas, incluindo todos os determinantes, e aproveitar para educar a sociedade para a responsabilidade. Mas o que vende mais? Aqueles imagens largamente publicadas cujo titular não pode mais decidir se libera ou não, porque cada pessoa tem direito sobre sua imagem.
Oxalá, os meios de comunicação voltem a ser "meios" com ética e responsabilidade e não "negócios" onde vale tudo para alcançar resultados financeiros sempre maiores.
Ah, a sociedade exige espetacularização para se interessar pela notícia? Sim, ela exige porque foi educada para isso, mas, com certeza, exigirá qualidade das notícias quando a educação for elevada de nível.... também pelas grandes empresas de comunicação.
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