2 de abr. de 2017

Questionando a ética nas redes sociais e meios de comunicação

É cada vez mais frequente e sempre mais ofensiva a propagação de notícias falsas e montadas a partir de um fundamentalismo tal que não reconhece mais limites éticos. Realidade que só prova o quão intolerante a sociedade se tornou. É um fenômeno mundial, mas o que difere aqui é a lentidão de tal comportamento não ser devidamente avaliado e chamado à responsabilidade pelas consequências. Não é proibido manifestar a opinião própria, mas ela precisa sustentar-se em fatos reais e comprovados e não em montagens e falsidades. Quanto abuso no uso da imagem, quantas palavras verdadeiramente ofensivas, quanta intolerância com o comportamento e opções do outro. Notícias que chocam.... chocam quem? Os intolerantes? Os desrespeitosos? Oxalá, encontremos um caminho de educação para a  tolerância, respeito e até admiração pelo diferente. Deixemos de lado a ditadura do pensamento travestida de um discurso pretensamente democrático. Já cansamos de ouvir em debates, antes de qualquer parte se posicionar, se é que foram convidadas mais que uma parte, que ser moderno é isto ou aquilo, o resto é tabu, é retrógrado. Quem quer ser este último? Pronto, se alguém não pensa de um modo, já está excluído... Assim, diante das câmeras parece que é moderno, inteligente.... pensar de um único modo, aquele modo ditado pelo apresentador e todo aparato por detrás dele. Seria preciso apenas desligar um botão...mas como ter forças para isto se o tema, da maneira que é apresentado aguça a curiosidade, mesmo que no final nada de novo acrescenta?

Nenhum comentário:

Postar um comentário