7 de jan. de 2016

Responsabilidade ética e o futuro do planeta

"O poeta da criação contempla o universo como oferta, como dádiva e faz dele um 'éden' onde tudo se conjuga para a harmonia, onde as criaturas enaltecem o amor de quem os criou e onde o equilíbrio parece ser a norma maior, no êxtase e um centro verde e frutuoso, uma árvore, um fruto, a vida, a ciência do bem e do mal. O autor contempla a beleza do início e, mergulhado na história que é a sua, deixa ali a porta aberta ao mal, tambaém como possível e fáctica organização: ali se atenta a 'serpente da morte' e o arremesso da culpa para o outro que era igual como ser de diálogo e como 'osso dos ossos e carne da cárne'. A 'água' tinha os seus diques naturais e a terra estava plantada e povoada segundo o plano o plano misterioso do arquiteto divino. Onde reinava a beleza foi possível o horror; onde reinavao 'equilíbrio' foi possível a desordem; onde reinava a paz foi possível a catástrofe, onde a luz alternava para o trabalho e para o sossego foi possível o excesso, a confusão rítmica e de novo o caos; onde reinava o diáçogo de amor,  pôde surgir a culpa, a inimizade, o fratricídio e o dilúvio". (LIMA, José da Silva. Teologia Prática Fundamental. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2009, p. 52)

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