12 de fev. de 2015

"Os filhos são um dom".

Nas assessorias e palestras teológico-pastorais nas comunidades ou encontros de grupos é muito comum encontrar esta realidade: Pais com dificuldades de estabelecer as fronteiras entre o cuidado e preocupação com os filhos e o exagerado controle como se fossem seus proprietários; pais frustrados que querem realizar seus projetos de vida falidos ou incompletos em seus filhos. Assim muitos jovens entram em universidades para fazer o estudo dos pais e não os seus, escolhem o namorado/a que agrada aos pais que pode não ser aquela pessoa para um projeto de vida duradouro. Como cuidar a vida confiada por Deus sem apossar-se dela? Como deixar os filhos a realizar seu projeto de vida, que pode ser muito diferente das expectativas e sonhos dos pais? Como é importante abrir-se ao plano de Deus, sem deixar de cuidar e amar a vida.

“Os filhos são a alegria da família e da sociedade. Eles não são um problema da biologia reprodutiva, tampouco um dos tantos modos de realização pessoal ou de posse dos próprios pais. Os filhos são um dom. Cada um é único e irrepetível e, ao mesmo tempo, inconfundivelmente ligado às suas raízes. Segundo os desígnios de Deus, os filhos trazem em si a memória e a esperança de um amor que lhes deu origem, de forma original e nova” Papa Francisco, catequese 11/02/2015).

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