A opção por um partido político, numa democracia, é de livre consciência. Não se pode esperar que num mundo confuso e de propostas muitas vezes pouco voltados para o bem comum que haja um partido perfeito. Cabe ao membro e todos os cidadãos acompanhar atentamente o desempenho e exercer o controle social. Optou por algum partido, não o canonize, não o defenda cegamente, envolva-se e engaje-se por sua continua melhoria. A incapacidade crítica está muitas vezes na base da intolerância.
"Os partidos são chamados a interpretar as aspirações da sociedade civil orientando-as para o bem comum, oferecendo aos cidadãos a possibilidade efetiva de concorrer para a formação das opções políticas. Os partidos devem ser democráticos no seu interior, capazes de síntese política e de formulação de projetos." (Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 2004, n. 423)