Geni Maria Hoss[1]
O tema da Campanha da Fraternidade 2016 (CFE) é, como a recente Laudato Sí, um apelo em prol de todas as formas de vida no planeta. Dada sua urgência e abrangência a adesão de diversas Igrejas e segmentos só vem contribuir ainda mais com as necessárias e urgentes mudanças neste campo. A adesão das Igrejas que compõem o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) e diversas organizações religiosas cristãs bem como a Misereor[2], o que lhe confere um caráter universal e, pela primeira vez, internacional desde 1964. No passado, por diversas ocasiões, a CF também foi ecumênica, a saber: “Dignidade Humana e paz” (2000), “Solidariedade e Paz”, (2005), “Economia e Vida” (2010). Todas reconhecidas como “trajetória marcada por fraternidade, confiança, parceria e protagonismo” (3), portanto, de grande valor para a caminhada de unidade e comunhão dos cristãos. Toda a sorte de proselitismo e competição não correspondem à mensagem do Evangelho e devem dar lugar ao diálogo e testemunho. É importante que todos assumam e entendam que “no centro da vivência ecumênica está a fé em Jesus Cristo” (4), tornando-se as comunidades cristãs espaços privilegiados de unidade, segundo o mandato de Jesus. “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 21).
A casa comum habitável – um clamor por um planeta
sustentável.
Começar a refletir sobre a CFE 2016 pela
sustentabilidade é relevante uma vez que tanto a ciência bem como as abordagens
teológico-pastorais vêm contemplando os temas específicos relacionados à vida
no planeta e do planeta dentro do complexo sistema em que estão integrados. Do
início ao fim da encíclica Laudato Sí o Papa Francisco ressalta as interdependências
das diversas dimensões da vida. Defende mais tarde que a encíclica não é uma encíclica verde, como tentaram classificá-la
numa certa forma de reducionismo. Embora não chega a mencionar e nem se
preocupa com conceitos relativos à sustentabilidade, seus elementos aparecem de
diversas formas ao referir-se ao cuidado da nossa casa comum. A tríade da
sustentabilidade (triple bottom line), economia, ecologia e o social, que se
consolidou nas últimas conferências da ONU sobre o meio ambiente é contemplada
em diversos documentos eclesiais de forma parcial e, por fim, na Laudato Sí é abordada de modo mais amplo e completo. No Compêndio da Doutrina
Social da Igreja, ao inserir um capítulo (X) sobre as questões do meio ambiente indica-se a necessidade de
tratar o tema ecológico de forma integrada, assim contemplada pela encíclica. O desenvolvimento sustentável
implica não só uma ou outra área, mas também as inter-relações e os impactos
recíprocos. Não se pode mais falar apenas sobre uma responsabilidade social e nem isoladamente de responsabilidade ética ambiental, mas integradamente de uma responsabilidade ética socioambiental. Os
bens naturais da humanidade estão muitas vezes localizados em países pobres,
mas a maioria das vezes são os ricos que têm acesso e os exploram, contribuindo para que se produza ainda mais exclusão. Temos uma ampla
responsabilidade quando se trata do uso dos bens da terra. “Esta
responsabilidade é global, porque não diz respeito somente à energia, mas a
toda a criação, que não devemos deixar às novas gerações depauperada dos seus
recursos”[3].
O teólogo Dr. Markus Vogt (2010) defende a sustentabilidade como princípio social
da ética cristã. Sim, ao tratarmos de uma questão tão específica como é do saneamento
básico, podemos constatar o quanto nos vamos confrontar com as questões sociais
e econômicas.
“Casa Comum, nossa responsabilidade!”
Cada
comunidade de fé pode ter seu lugar próprio, sua igreja, seu templo, mas juntas
vivem e convivem num espaço comum. Manter este espaço partilhado saudável e
propício para a vida humana e todas as formas de vida é tarefa e missão de
todos. Esta casa comum está em perigo, por isso, grupos religiosos e diversos
segmentos da sociedade vêm investindo em conscientização e estilos de vida
compatíveis com a vida no presente e futuro do planeta. O texto-base da CFE
2016 destaca: A preparação da Conferência do Clima (Paris, 2015) convocada pela
Organização das Nações Unidas (ONU), o chamado do Conselho Mundial de Igrejas
(CMI) para a “Peregrinação por justiça e paz” e a encíclica “Laudato Sí”, do
Papa Francisco, promulgada recentemente. (Cf. CFE 2016 16, 17). Para problemas que vão desde as coisas mais
simples da vida cotidiana e se estendem às esferas globais são necessárias
medidas que deem conta de tão ampla abrangência. Cada um é responsável para
ajudar na edificação e manutenção da “casa comum justa, sustentável e habitável
para todos os seres vivos” (4). O horizonte do cuidado é o projeto do próprio
Criador, que inscreveu leis em cada detalhe de sua criação, as quais definem a forma
como devemos relacionar-nos com cada uma das criaturas. O efetivo envolvimento das
comunidades cristãs se deduz da adesão a Cristo e faz parte da sua missão profética. A encíclica Laudato Sí traz à luz do dia uma reflexão
de longa data que se consolidou desde que identificadas seu impacto nas
realidades socioambientais: A interdependências de todos os seres vivos e das
diferentes dimensões da vida. O cuidado, antes mais expressamente dedicado ao
ser humano, assumiu de forma mais consciente uma dimensão mais ampla dado que é impossível cuidar da
vida humana e ao mesmo tempo destruir as outras formas de vida, das quais ela depende essencialmente para uma existência com qualidade. A CFE é um chamado ao cuidado da vida integral, plena. “A vida plena
prometida por Jesus passa por nossa experiência histórica onde cumprimos uma
grande missão como partícipes da edificação do Reino de Deus em vista da Nova e
Eterna Aliança”[4].
O tema da CFE “Casa Comum, nossa
responsabilidade” tem como fundamento bíblico e lema “Quero ver o direito
brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5, 24). Este
vai iluminar e orientar as reflexões e ações decorrentes.
O saneamento básico nas múltiplas realidades
brasileiras e seus desafios.
A Doutrina Social da Igreja (DSI) ao elencar
os fatores que determinam o de desenvolvimento de uma sociedade justa e
solidária, ou não, inclui a questão do saneamento básico. “Entre as causas que predominantemente concorrem em
determinar o desenvolvimento e a pobreza, além da impossibilidade de ascender
ao mercado internacional, devem ser enumerados o analfabetismo, a insegurança
alimentar, a ausência de estruturas e serviços, a carência de medidas para
garantir o saneamento básico, a falta de água potável, a corrupção, a
precariedade das instituições e da própria vida política”. (DSI 447). A CFE 2016, ao focar este aspecto específico
propõe a todos que contribuam para a superação deste desafio
socioambiental. Não se pode pretender substituir as funções próprias do Estado,
mas cabe a cada um protagonizar as cobranças destas nas devidas instâncias e ao
mesmo tempo fazer a sua parte como cidadão.
O objetivo geral da CFE nos
oferece o horizonte a ser alcançado através do engajamento das comunidades
cristãs: “Assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e
empenhamo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que
garantam a integridade e o futuro da nossa Casa Comum”. Na esteira da encíclica
Laudato Sí, o texto-base afirma que “a Terra é um sistema vivo e complexo que nos
foi presenteado por Deus” (31). Nesta perspectiva da complexidade e amplitude
dos desafios socioambientais, ao se ressaltar uma dimensão, de um lado, se
pretende atacar o problema de forma eficaz e, de outro, analisá-lo e resolvê-lo
no complexo contexto em que se situa. Qualquer solução desconexa com a
realidade circundante geralmente representa uma solução parcial e sem duração. O
saneamento básico abrange “os serviços públicos de abastecimento de água,
manejo adequado dos esgotos sanitários, das águas pluviais, dos resíduos
sólidos, o controle de reservatórios e dos agentes transmissores de doenças”
(32). Existe uma relação vital entre
cada uma das partes que compõe esta complexa estrutura.
As estatísticas do saneamento básico no
Brasil apontam para uma realidade pouco ou nada favorável à saúde e bem-estar
humano por sua precariedade ou até mesmo inexistência. Com o Índice de Saneamento
Básico de 0,581, o Brasil tem muitos desafios a serem superados nesta área, até
mesmo se considerados alguns dos outros países da América Latina. Os centros urbanos
e também o meio rural carecem de estruturas adequadas de saneamento. Milhões de
m³ de esgotos sem tratamento são jogados no meio ambiente. Segundo dados do
Ministério das Cidades, em 2013 foram 1164 milhões, somente nas capitais e no
Distrito Federal. (32ss). A “riqueza do Brasil rural está em seus recursos
naturais, em seus ecossistemas, em sua biodiversidade e na diversidade de sua
gente”, mas este manancial de riquezas está comprometido por falta de políticas
públicas que favoreçam a vida e o ambiente saudável no meio rural.
A prática pastoral e o cuidado da nossa Casa Comum.
De forma incisiva, a CFE 2016 conclama os
cristãos para “reclamar a elaboração de Planos de Saneamento Básico e exercer o
controle social sobre as ações de sua execução” (25). Isto implica num efetivo protagonismo
sociopolítico dos cristãos como forma mais expressiva do exercício da caridade,
como definido pelo Papa Francisco em sua encíclica Evangelii Gaudium. A caridade é uma característica essencial das comunidades
cristãs desde os primórdios: “O Senhor vos faça crescer e superabundar
de caridade uns para com os outros e para com todos” (1 Ts 3, 12). A caridade é inerente à autêntica adesão a
Cristo: “O serviço da caridade é uma dimensão
constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria
essência”. (EG 179) A caridade se desdobra em ações transformadoras
amplas e consistentes: “Nossa resposta de amor também
não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a
favor de alguns indivíduos necessitados, o que poderia constituir uma «caridade
por receita», uma série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria
consciência” (EG 180). A caridade é o amor que se traduz em pequenos gestos,
mas também em ações que impactam na sociedade, pois “a proposta é o Reino de
Deus (cf. Lc 4, 43); trata-se de amar a Deus, que reina no mundo. Na medida em
que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de
fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. Por isso, tanto o
anúncio como a experiência cristã tendem a provocar consequências sociais (EG
180).
A presença e ação dos cristãos
se tornam significativas em todos os âmbitos da sociedade à medida que os cristãos se engajam
pelo bem comum individual e coletivo, pela promoção da vida a partir de
fundamentos teológico-pastorais, humanos e técnicos sólidos. Em Aparecida, os
bispos não só se preocuparam com a missão dos leigos, mas também com a formação
e “incidência significativa” dos discípulos missionários nos diferentes
segmentos da sociedade, entre outros, na política, realidade social, economia,
cultura... (cf. Documento de Aparecida - DAp - 283).
Uma boa Campanha da Fraternidade (aplicável a
outros projetos e programas) segue alguns importantes passos, entre outros: 1.
Estudar o texto-base e as fontes de formação e informação nele usadas; 2.
Levantar a realidade mais próxima (dentro de casa e na comunidade local); 3.
Partilhar sugestões e buscar parcerias; 4. Encontrar soluções e, muito
importante, aplicá-las”[5]. O
efetivo planejamento com metas bem estudadas e estabelecidas também em vista de
repercussões pós-campanha, enfim, com o intuito de que as CF’s sejam espaços de
fazer efetivamente diferença na sociedade devem fazer parte desta época
privilegiada de comunhão e conversão. Também aqui devemos contar com a
deficiência muito marcante na sociedade hoje e que afeta igualmente as
comunidades cristãs, que o Papa Francisco define como “deveriaqueísmo” (Cf. EG
56). Trata-se da tendência de ficarmos discutindo sobre o que deveria ser feito, mas depois não
executamos. Para fazer é preciso sair da zona de conforto e tomar iniciativas, é
preciso saber fazer o debate com o diferente, planejar, executar, avaliar e
retomar continuamente o processo.
No Brasil, quando se trata de
responsabilidade ética individual e coletiva no sentido da proteção e promoção
da vida e saúde, estamos diante de desafios enormes, que só podem ser superados
com a adesão ampla de todos. Uma urgência atualíssima é a questão das doenças
disseminadas pelo mosquito aedes aegypti. “O controle depende essencialmente da
responsabilidade de cada um: cidadãos e instâncias públicas competentes. Um
tempo propício para refletir sobre nossa responsabilidade diante do cuidado da
vida e avaliarmos com maior precisão em nosso ambiente próximo e também país afora
como estão as condições de saneamento básico e como estas impactam na saúde
coletiva. Neste contexto experimentamos o que significa viver em aliança, que
também implica nos impactos recíprocos entre as diferentes criaturas e o
ambiente como um todo. A omissão e a inércia diante dos apelos advindos da
experiência de vulnerabilidade humana, sempre interconectadas com o meio, pode
tornar-nos cúmplices da cultura de morte amplamente propagada em nossa
sociedade”[6].
Algumas linhas práticas que
podem fazer diferença pela sua simplicidade no cotidiano, mas com consequências
benéficas para o ambiente.
1.
A era do cientificismo conferiu um
poder extraordinário ao ser humano. As tecnologias se tornaram como que um
braço e habilidade estendida com inúmeras possibilidades de interferir nos
processos vitais. De um lado, as novas tecnologias permitem cuidar melhor da
vida, de outro, através do seu uso inconsequente, permitem um verdadeiro
atentado à vida ao permitir intervenções eticamente questionáveis e
abomináveis. Eis a questão: Qual a responsabilidade que tenho em relação à
minha própria vida e a vida dos outros, a vida do planeta? Penso que sou dono
absoluto da minha vida e posso fazer o que eu quero sem me preocupar com a
saúde? Como é minha participação no cuidado da vida dos outros, dos semelhantes, dos irmãos? Engajo-me também contra o "aborto social" de milhares e milhões de vidas que chegam a nascer, mas em condições socioeconômicas e ambientais totalmente impróprias para a vida humana?
2.
“A cultura do descartável”.
O debate sobre a cobrança de
saquinhos plásticos na esfera da justiça demonstra a sociedade como um todo
ainda resiste a mudanças de comportamento mesmo já consciente das suas
consequências para o meio ambiente. Em muitos países estes saquinhos são além
de caros, mais resistentes e seu reuso é muito frequente sem aquele
questionamento sobre o “direito” de recebe-los gratuitamente do supermercado. Isto
porque se entende que o bem comum precede as comodidades particulares. Tenho o
cuidado de evitar a produção de lixo, de reciclar e reutilizar o possível? Existe
maior bem do que um ambiente habitável? Procuro evitar nos eventos da minha
comunidade a utilização de copos e demais produtos descartáveis? Um bom exemplo:
Ao assessorar uma comunidade em temas de bioética e humanização, observei que nos
eventos paroquiais todos traziam as louças de casa para o almoço e quem levava
o almoço para casa trazia recipientes reutilizáveis para evitar uso de marmitas
descartáveis. A adesão foi quase total, porque houve uma catequese sobre a
criação capaz de mobilizar a comunidade para esta mudança de comportamento. A
cultura do descartável se encontra também em outras áreas como eletrônica,
vestuário, papelaria e escritório. Além dos custos extras, causam impacto no
meio ambiente.
3.
Os bens da natureza: Água, o ar puro.
Enquanto a poluição é um problema
sentido há décadas no Brasil, a escassez da água é uma experiência mais
recente. Há muito a questão está em pauta em países menos contemplados com
nascentes e bacias, Houve mudanças de comportamento atendendo a campanhas e
também na tentativa de diminuir custos com as tarifas públicas. Mas será que já
se pode falar de uma cultura do cuidado nesta área? Sou capaz de diminuir tempo
de banhos, minimizar as atividades com água corrente na hora de escovar os
dentes, lavar louça? Como ajo na comunidade? Contribuo para a conscientização do
cuidado dos bens naturais comuns? Sou criativo nas tarefas de forma que o gasto
de água seja otimizado e sirva a todos?
4.
O desperdício.
Existe uma cultura do desperdício ao
lado de milhões de mesas onde falta o necessário. Quando se fala de desperdício
trata-se do descarte de alimentos ainda consumíveis desde os processos na cadeia
de produção e até a disponibilização para o consumo. Que posso fazer para que
este processo se torne mais favorável ao consumo e distribuição mais justa? Que
atitudes tomo no meu ambiente particular para evitar o desperdício? A aquisição
de alimentos é racional para evitar desperdício? Tenho possibilidade de
desenvolver ou me integrar em projetos que visem evitar desperdício e se
preocupam com alimentos saudáveis para todos? Na minha comunidade existem tais
iniciativas? Existem bazares que facilitam o reuso de roupas muitas vezes pouco usadas? Que tal um varal solidário?
5.
Ausência e falta de compromisso nas políticas
públicas de cuidado do meio ambiente – nomeadamente do saneamento básico. Os
lugares ociosos nas reuniões dos conselhos comunitários e de controle social
são votos a menos em prol do bem da comunidade. Conheço os espaços de
participação do cidadão em minha comunidade? Participo de conselhos e dos
espaços de controle social? A propósito da CFE 2016, tenho noção do estado e
condições de saneamento básico na minha comunidade? Já tive a oportunidade de
identificar a relação do saneamento básico do meu local com as doenças da
região? Que soluções foram tomadas, qual foi a minha participação?
6. Carência de lideranças formadas a
partir de valores éticos e humanitários para exercerem funções decisivas na
sociedade. São insuficientes, onde existem, os programas de formação de fé e
política e consequentemente é fraca a participação dos cristãos autênticos nas
diferentes esferas de governo. Esta condição de deficitária educação teológica, pastoral e humanitária bem como a formação técnica apropriada permite que mais pessoas ascendam
a estes cargos usando a religião em benefício próprio ou de seu segmento
religioso, na forma de proselitismo. O que faço para apoiar as pessoas que tem
vocação e se dispõem à formação permanente para exercerem cargos políticos ou
outras áreas decisivas da sociedade? De que forma cobro resultados das lideranças políticas da minha comunidade? Como apoio a comunhão dos cristãos em torno de valores e
engajamento que visem o bem de toda a família humana, independente de suas
opções pessoais?
Considerações
Os desafios relacionados aos
pilares da sustentabilidade (economia, ecologia, social) são muitos e muito
complexos. Ressaltar um aspecto bem específico como é o caso da CFE 2016 é
relevante para que se tenha um foco. No entanto, é preciso contextualizar a
área em questão e compreender toda a extensão dos desafios que ela apresenta.
Com certeza, na prática, as iniciativas são diversas dadas as condições peculiares
de cada região, de cada comunidae. Todos, no entanto, estão reunidos em torno da questão da
casa comum.
Irmanados em torno de Jesus
Cristo, unamos esforços para que a Campanha da Fraternidade 2016 seja uma bênção de
comunhão para todos os cristãos, cuja repercussão se faça sentir em toda
sociedade.
Referências
Texto-base Campanha da Fraternidade 2016.
Encíclica Evangelii Gaudium, 2013.
Encíclica Laudato Sí, 2015.
[1] Doutora em Teologia com ênfase em
abordagem ecológica na Teologia Prática, assessora nas áreas de bioética e meio
ambiente, humanização da saúde, planejamento pastoral.
[2] A Misereor, instituição ligada à Igreja
Católica, realiza desde 1958 campanhas de Quaresma para projetos humanitários
em diversos países, também no Brasil.
[3] BENTO
XVI. Carta Encíclica Caritas in Veritate, 2009, p. 94.
[4] HOSS, Geni Maria (TB 2016)
[5] HOSS, Geni Maria. TB, fev. 2016.