31 de ago. de 2016

No Ano Santo da Misericórdia - Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 - Casa comum: nossa responsabilidade


Geni Maria Hoss[1]

O tema da Campanha da Fraternidade 2016 (CFE) é, como a recente Laudato Sí, um apelo em prol de todas as formas de vida no planeta. Dada sua urgência e abrangência a adesão de diversas Igrejas e segmentos só vem contribuir ainda mais com as necessárias e urgentes mudanças neste campo. A adesão das Igrejas que compõem o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) e diversas organizações religiosas cristãs bem como a Misereor[2], o que lhe confere um caráter universal e, pela primeira vez, internacional desde 1964.  No passado, por diversas ocasiões, a CF também foi ecumênica, a saber: “Dignidade Humana e paz” (2000), “Solidariedade e Paz”, (2005), “Economia e Vida” (2010). Todas reconhecidas como “trajetória marcada por fraternidade, confiança, parceria e protagonismo” (3), portanto, de grande valor para a caminhada de unidade e comunhão dos cristãos. Toda a sorte de proselitismo e competição não correspondem à mensagem do Evangelho e devem dar lugar ao diálogo e testemunho. É importante que todos assumam e entendam que “no centro da vivência ecumênica está a fé em Jesus Cristo” (4), tornando-se as comunidades cristãs espaços privilegiados de unidade, segundo o mandato de Jesus. “Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; que também eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17, 21).

A casa comum habitável – um clamor por um planeta sustentável.

Começar a refletir sobre a CFE 2016 pela sustentabilidade é relevante uma vez que tanto a ciência bem como as abordagens teológico-pastorais vêm contemplando os temas específicos relacionados à vida no planeta e do planeta dentro do complexo sistema em que estão integrados. Do início ao fim da encíclica Laudato Sí o Papa Francisco ressalta as interdependências das diversas dimensões da vida. Defende mais tarde que a encíclica não é uma encíclica verde, como tentaram classificá-la numa certa forma de reducionismo. Embora não chega a mencionar e nem se preocupa com conceitos relativos à sustentabilidade, seus elementos aparecem de diversas formas ao referir-se ao cuidado da nossa casa comum. A tríade da sustentabilidade (triple bottom line), economia, ecologia e o social, que se consolidou nas últimas conferências da ONU sobre o meio ambiente é contemplada em diversos documentos eclesiais de forma parcial e, por fim, na Laudato Sí é abordada de modo mais amplo e completo. No Compêndio da Doutrina Social da Igreja, ao inserir um capítulo (X) sobre as questões do meio ambiente indica-se a necessidade de tratar o tema ecológico de forma integrada, assim contemplada pela encíclica. O desenvolvimento sustentável implica não só uma ou outra área, mas também as inter-relações e os impactos recíprocos. Não se pode mais falar apenas sobre uma responsabilidade social e nem isoladamente de responsabilidade ética ambiental, mas integradamente de uma responsabilidade ética socioambiental. Os bens naturais da humanidade estão muitas vezes localizados em países pobres, mas a maioria das vezes são os ricos que têm acesso e os exploram, contribuindo para que se produza ainda mais exclusão. Temos uma ampla responsabilidade quando se trata do uso dos bens da terra. “Esta responsabilidade é global, porque não diz respeito somente à energia, mas a toda a criação, que não devemos deixar às novas gerações depauperada dos seus recursos”[3].
O teólogo Dr. Markus Vogt (2010) defende a sustentabilidade como princípio social da ética cristã. Sim, ao tratarmos de uma questão tão específica como é do saneamento básico, podemos constatar o quanto nos vamos confrontar com as questões sociais e econômicas.

“Casa Comum, nossa responsabilidade!”

Cada comunidade de fé pode ter seu lugar próprio, sua igreja, seu templo, mas juntas vivem e convivem num espaço comum. Manter este espaço partilhado saudável e propício para a vida humana e todas as formas de vida é tarefa e missão de todos. Esta casa comum está em perigo, por isso, grupos religiosos e diversos segmentos da sociedade vêm investindo em conscientização e estilos de vida compatíveis com a vida no presente e futuro do planeta. O texto-base da CFE 2016 destaca: A preparação da Conferência do Clima (Paris, 2015) convocada pela Organização das Nações Unidas (ONU), o chamado do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) para a “Peregrinação por justiça e paz” e a encíclica “Laudato Sí”, do Papa Francisco, promulgada recentemente. (Cf. CFE 2016 16, 17). Para problemas que vão desde as coisas mais simples da vida cotidiana e se estendem às esferas globais são necessárias medidas que deem conta de tão ampla abrangência. Cada um é responsável para ajudar na edificação e manutenção da “casa comum justa, sustentável e habitável para todos os seres vivos” (4). O horizonte do cuidado é o projeto do próprio Criador, que inscreveu leis em cada detalhe de sua criação, as quais definem a forma como devemos relacionar-nos com cada uma das criaturas. O efetivo envolvimento das comunidades cristãs se deduz da adesão a Cristo e faz parte da sua missão profética. A encíclica Laudato Sí traz à luz do dia uma reflexão de longa data que se consolidou desde que identificadas seu impacto nas realidades socioambientais: A interdependências de todos os seres vivos e das diferentes dimensões da vida. O cuidado, antes mais expressamente dedicado ao ser humano, assumiu de forma mais consciente uma dimensão mais ampla dado que é impossível cuidar da vida humana e ao mesmo tempo destruir as outras formas de vida, das quais ela depende essencialmente para uma existência com qualidade. A CFE é um chamado ao cuidado da vida integral, plena. “A vida plena prometida por Jesus passa por nossa experiência histórica onde cumprimos uma grande missão como partícipes da edificação do Reino de Deus em vista da Nova e Eterna Aliança”[4]. O tema da CFE “Casa Comum, nossa responsabilidade” tem como fundamento bíblico e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5, 24). Este vai iluminar e orientar as reflexões e ações decorrentes.
   
O saneamento básico nas múltiplas realidades brasileiras e seus desafios.

A Doutrina Social da Igreja (DSI) ao elencar os fatores que determinam o de desenvolvimento de uma sociedade justa e solidária, ou não, inclui a questão do saneamento básico. “Entre as causas que predominantemente concorrem em determinar o desenvolvimento e a pobreza, além da impossibilidade de ascender ao mercado internacional, devem ser enumerados o analfabetismo, a insegurança alimentar, a ausência de estruturas e serviços, a carência de medidas para garantir o saneamento básico, a falta de água potável, a corrupção, a precariedade das instituições e da própria vida política”. (DSI 447).  A CFE 2016, ao focar este aspecto específico propõe a todos que contribuam para a superação deste desafio socioambiental. Não se pode pretender substituir as funções próprias do Estado, mas cabe a cada um protagonizar as cobranças destas nas devidas instâncias e ao mesmo tempo fazer a sua parte como cidadão.
O objetivo geral da CFE nos oferece o horizonte a ser alcançado através do engajamento das comunidades cristãs: “Assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenhamo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro da nossa Casa Comum”. Na esteira da encíclica Laudato Sí, o texto-base afirma que “a Terra é um sistema vivo e complexo que nos foi presenteado por Deus” (31). Nesta perspectiva da complexidade e amplitude dos desafios socioambientais, ao se ressaltar uma dimensão, de um lado, se pretende atacar o problema de forma eficaz e, de outro, analisá-lo e resolvê-lo no complexo contexto em que se situa. Qualquer solução desconexa com a realidade circundante geralmente representa uma solução parcial e sem duração. O saneamento básico abrange “os serviços públicos de abastecimento de água, manejo adequado dos esgotos sanitários, das águas pluviais, dos resíduos sólidos, o controle de reservatórios e dos agentes transmissores de doenças” (32).  Existe uma relação vital entre cada uma das partes que compõe esta complexa estrutura.
As estatísticas do saneamento básico no Brasil apontam para uma realidade pouco ou nada favorável à saúde e bem-estar humano por sua precariedade ou até mesmo inexistência. Com o Índice de Saneamento Básico de 0,581, o Brasil tem muitos desafios a serem superados nesta área, até mesmo se considerados alguns dos outros países da América Latina. Os centros urbanos e também o meio rural carecem de estruturas adequadas de saneamento. Milhões de m³ de esgotos sem tratamento são jogados no meio ambiente. Segundo dados do Ministério das Cidades, em 2013 foram 1164 milhões, somente nas capitais e no Distrito Federal. (32ss). A “riqueza do Brasil rural está em seus recursos naturais, em seus ecossistemas, em sua biodiversidade e na diversidade de sua gente”, mas este manancial de riquezas está comprometido por falta de políticas públicas que favoreçam a vida e o ambiente saudável no meio rural.

A prática pastoral e o cuidado da nossa Casa Comum.

De forma incisiva, a CFE 2016 conclama os cristãos para “reclamar a elaboração de Planos de Saneamento Básico e exercer o controle social sobre as ações de sua execução” (25). Isto implica num efetivo protagonismo sociopolítico dos cristãos como forma mais expressiva do exercício da caridade, como definido pelo Papa Francisco em sua encíclica Evangelii Gaudium. A caridade é uma característica essencial das comunidades cristãs desde os primórdios: “O Senhor vos faça crescer e superabundar de caridade uns para com os outros e para com todos” (1 Ts 3, 12).  A caridade é inerente à autêntica adesão a Cristo: “O serviço da caridade é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência”. (EG 179) A caridade se desdobra em ações transformadoras amplas e consistentes: “Nossa resposta de amor também não deveria ser entendida como uma mera soma de pequenos gestos pessoais a favor de alguns indivíduos necessitados, o que poderia constituir uma «caridade por receita», uma série de ações destinadas apenas a tranquilizar a própria consciência” (EG 180). A caridade é o amor que se traduz em pequenos gestos, mas também em ações que impactam na sociedade, pois “a proposta é o Reino de Deus (cf. Lc 4, 43); trata-se de amar a Deus, que reina no mundo. Na medida em que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência cristã tendem a provocar consequências sociais (EG 180).
A presença e ação dos cristãos se tornam significativas em todos os âmbitos da sociedade à medida que os cristãos se engajam pelo bem comum individual e coletivo, pela promoção da vida a partir de fundamentos teológico-pastorais, humanos e técnicos sólidos. Em Aparecida, os bispos não só se preocuparam com a missão dos leigos, mas também com a formação e “incidência significativa” dos discípulos missionários nos diferentes segmentos da sociedade, entre outros, na política, realidade social, economia, cultura... (cf. Documento de Aparecida - DAp - 283).
Uma boa Campanha da Fraternidade (aplicável a outros projetos e programas) segue alguns importantes passos, entre outros: 1. Estudar o texto-base e as fontes de formação e informação nele usadas; 2. Levantar a realidade mais próxima (dentro de casa e na comunidade local); 3. Partilhar sugestões e buscar parcerias; 4. Encontrar soluções e, muito importante, aplicá-las”[5]. O efetivo planejamento com metas bem estudadas e estabelecidas também em vista de repercussões pós-campanha, enfim, com o intuito de que as CF’s sejam espaços de fazer efetivamente diferença na sociedade devem fazer parte desta época privilegiada de comunhão e conversão. Também aqui devemos contar com a deficiência muito marcante na sociedade hoje e que afeta igualmente as comunidades cristãs, que o Papa Francisco define como “deveriaqueísmo” (Cf. EG 56). Trata-se da tendência de ficarmos discutindo sobre o que deveria ser feito, mas depois não executamos. Para fazer é preciso sair da zona de conforto e tomar iniciativas, é preciso saber fazer o debate com o diferente, planejar, executar, avaliar e retomar continuamente o processo.
No Brasil, quando se trata de responsabilidade ética individual e coletiva no sentido da proteção e promoção da vida e saúde, estamos diante de desafios enormes, que só podem ser superados com a adesão ampla de todos. Uma urgência atualíssima é a questão das doenças disseminadas pelo mosquito aedes aegypti. “O controle depende essencialmente da responsabilidade de cada um: cidadãos e instâncias públicas competentes. Um tempo propício para refletir sobre nossa responsabilidade diante do cuidado da vida e avaliarmos com maior precisão em nosso ambiente próximo e também país afora como estão as condições de saneamento básico e como estas impactam na saúde coletiva. Neste contexto experimentamos o que significa viver em aliança, que também implica nos impactos recíprocos entre as diferentes criaturas e o ambiente como um todo. A omissão e a inércia diante dos apelos advindos da experiência de vulnerabilidade humana, sempre interconectadas com o meio, pode tornar-nos cúmplices da cultura de morte amplamente propagada em nossa sociedade”[6].
Algumas linhas práticas que podem fazer diferença pela sua simplicidade no cotidiano, mas com consequências benéficas para o ambiente.
1.    A era do cientificismo conferiu um poder extraordinário ao ser humano. As tecnologias se tornaram como que um braço e habilidade estendida com inúmeras possibilidades de interferir nos processos vitais. De um lado, as novas tecnologias permitem cuidar melhor da vida, de outro, através do seu uso inconsequente, permitem um verdadeiro atentado à vida ao permitir intervenções eticamente questionáveis e abomináveis. Eis a questão: Qual a responsabilidade que tenho em relação à minha própria vida e a vida dos outros, a vida do planeta? Penso que sou dono absoluto da minha vida e posso fazer o que eu quero sem me preocupar com a saúde? Como é minha participação no cuidado da vida dos outros, dos semelhantes, dos irmãos? Engajo-me também contra o "aborto social" de milhares e milhões de vidas que chegam a nascer, mas em condições socioeconômicas e ambientais  totalmente impróprias para a vida humana?
2.    “A cultura do descartável”.   
O debate sobre a cobrança de saquinhos plásticos na esfera da justiça demonstra a sociedade como um todo ainda resiste a mudanças de comportamento mesmo já consciente das suas consequências para o meio ambiente. Em muitos países estes saquinhos são além de caros, mais resistentes e seu reuso é muito frequente sem aquele questionamento sobre o “direito” de recebe-los gratuitamente do supermercado. Isto porque se entende que o bem comum precede as comodidades particulares. Tenho o cuidado de evitar a produção de lixo, de reciclar e reutilizar o possível?   Existe maior bem do que um ambiente habitável? Procuro evitar nos eventos da minha comunidade a utilização de copos e demais produtos descartáveis? Um bom exemplo: Ao assessorar uma comunidade em temas de bioética e humanização, observei que nos eventos paroquiais todos traziam as louças de casa para o almoço e quem levava o almoço para casa trazia recipientes reutilizáveis para evitar uso de marmitas descartáveis. A adesão foi quase total, porque houve uma catequese sobre a criação capaz de mobilizar a comunidade para esta mudança de comportamento. A cultura do descartável se encontra também em outras áreas como eletrônica, vestuário, papelaria e escritório. Além dos custos extras, causam impacto no meio ambiente.
3.    Os bens da natureza: Água, o ar puro.
Enquanto a poluição é um problema sentido há décadas no Brasil, a escassez da água é uma experiência mais recente. Há muito a questão está em pauta em países menos contemplados com nascentes e bacias, Houve mudanças de comportamento atendendo a campanhas e também na tentativa de diminuir custos com as tarifas públicas. Mas será que já se pode falar de uma cultura do cuidado nesta área? Sou capaz de diminuir tempo de banhos, minimizar as atividades com água corrente na hora de escovar os dentes, lavar louça? Como ajo na comunidade? Contribuo para a conscientização do cuidado dos bens naturais comuns? Sou criativo nas tarefas de forma que o gasto de água seja otimizado e sirva a todos?
4.    O desperdício.
Existe uma cultura do desperdício ao lado de milhões de mesas onde falta o necessário. Quando se fala de desperdício trata-se do descarte de alimentos ainda consumíveis desde os processos na cadeia de produção e até a disponibilização para o consumo. Que posso fazer para que este processo se torne mais favorável ao consumo e distribuição mais justa? Que atitudes tomo no meu ambiente particular para evitar o desperdício? A aquisição de alimentos é racional para evitar desperdício? Tenho possibilidade de desenvolver ou me integrar em projetos que visem evitar desperdício e se preocupam com alimentos saudáveis para todos? Na minha comunidade existem tais iniciativas? Existem bazares que facilitam o reuso de roupas muitas vezes pouco usadas? Que tal um varal solidário?
5.    Ausência e falta de compromisso nas políticas públicas de cuidado do meio ambiente – nomeadamente do saneamento básico. Os lugares ociosos nas reuniões dos conselhos comunitários e de controle social são votos a menos em prol do bem da comunidade. Conheço os espaços de participação do cidadão em minha comunidade? Participo de conselhos e dos espaços de controle social? A propósito da CFE 2016, tenho noção do estado e condições de saneamento básico na minha comunidade? Já tive a oportunidade de identificar a relação do saneamento básico do meu local com as doenças da região? Que soluções foram tomadas, qual foi a minha participação?
6. Carência de lideranças formadas a partir de valores éticos e humanitários para exercerem funções decisivas na sociedade. São insuficientes, onde existem, os programas de formação de fé e política e consequentemente é fraca a participação dos cristãos autênticos nas diferentes esferas de governo. Esta condição de deficitária educação teológica, pastoral e humanitária bem como a formação técnica apropriada permite que mais pessoas ascendam a estes cargos usando a religião em benefício próprio ou de seu segmento religioso, na forma de proselitismo. O que faço para apoiar as pessoas que tem vocação e se dispõem à formação permanente para exercerem cargos políticos ou outras áreas decisivas da sociedade? De que forma cobro resultados das lideranças políticas da minha comunidade? Como apoio a comunhão dos cristãos em torno de valores e engajamento que visem o bem de toda a família humana, independente de suas opções pessoais?  

Considerações

Os desafios relacionados aos pilares da sustentabilidade (economia, ecologia, social) são muitos e muito complexos. Ressaltar um aspecto bem específico como é o caso da CFE 2016 é relevante para que se tenha um foco. No entanto, é preciso contextualizar a área em questão e compreender toda a extensão dos desafios que ela apresenta. Com certeza, na prática, as iniciativas são diversas dadas as condições peculiares de cada região, de cada comunidae. Todos, no entanto, estão reunidos em torno da questão da casa comum.
Irmanados em torno de Jesus Cristo, unamos esforços para que a Campanha da Fraternidade 2016 seja uma bênção de comunhão para todos os cristãos, cuja repercussão se faça sentir em toda sociedade.


Referências

Texto-base Campanha da Fraternidade 2016.
Encíclica Evangelii Gaudium, 2013.

Encíclica Laudato Sí, 2015.



[1] Doutora em Teologia com ênfase em abordagem ecológica na Teologia Prática, assessora nas áreas de bioética e meio ambiente, humanização da saúde, planejamento pastoral.
[2] A Misereor, instituição ligada à Igreja Católica, realiza desde 1958 campanhas de Quaresma para projetos humanitários em diversos países, também no Brasil.
[3] BENTO XVI. Carta Encíclica Caritas in Veritate, 2009, p. 94.
[4] HOSS, Geni Maria (TB 2016)
[5] HOSS, Geni Maria. TB, fev. 2016.
[6] HOSS, Geni Maria, TP, fev. 2016.

9 de ago. de 2016

Amar, sim! Julgar, não!

Olhar a pessoa, julgá-la pelo seu exterior não ver a sua alma, é próprio das pessoas cheias de prepotência e vazias de humanidade!