Artigos e pensamentos
19 de jul. de 2015
10 de jul. de 2015
Oração ao Espírito Santo!
Espírito Santo, tu és a alma da minha alma!
Cheio de humildade te adoro.
Ilumina-me, fortifica-me,
guia-me e consola-me.
Revela-me, tanto quanto isso
ao plano do eterno Pai corresponde,
revela-me os teus desejos.
Faze-me entender o que
o amor eterno de mim deseja.
Faze-me entender o que devo fazer.
Faze-me entender o que devo sofrer.
Faze-me entender o que,
em silêncio e modéstia e reflexão,
devo aceitar, carregar e suportar.
Sim, Espírito Santo, faze-me entender
a tua vontade e a vontade do Pai.
Pois, minha vida inteira não quer ser mais
que um contínuo e perpétuo sim
aos desejos e ao querer do eterno Pai.
(J. Kentenich)
9 de jul. de 2015
6 de jul. de 2015
O ser humano e criação
Se para a abordagem
antropológica no âmbito da teologia prática é relevante que se o faça no
contexto da complexa teia de inter-relações, então é relevante aqui uma
hermenêutica da criação, nomeadamente do sentido e da posição do ser humano no
contexto desta verdade fundamental da fé cristã. Como toda a criação, também
carece a abordagem sobre o ser humano na criação e sua posição e missão dela
derivada.
Ser à imagem e semelhança (cf. Gn 1,
26-27) de Deus implica entender o ser
humano na ordem da criação, sua relação com Deus e com os demais seres criados.
É compreendê-lo, portanto, na experiência fundante de alteridade, pois Deus é
outro. Há diálogo, há um descobrir-se a partir do diálogo com um tu
transcendente e um tu semelhante, há uma relação e inter-relação com todos os
seres criados.
"As páginas do primeiro livro
da Sagrada Escritura, que descrevem a criação do homem e da mulher à imagem e
semelhança de Deus (cf. Gn 1, 26-27), encerram um ensinamento fundamental sobre
a identidade e a vocação da pessoa humana. Dizem-nos que a criação do homem e
da mulher e um ato livre e gratuito de Deus; que o homem e a mulher constituem,
porque livres e inteligentes, o tu criado de Deus e que somente na relação com
Ele podem descobrir e realizar o significado autêntico e pleno de sua vida
pessoal e social; que estes, precisamente na sua complementaridade e
reciprocidade, são a imagem do Amor Trinitário no universo criado; que a eles,
que são o ápice da criação, o Criador confia a tarefa de ordenar segundo o
desígnio do seu Criador a natureza criada (cf. Gn 1, 28)"[1].
Cada ser humano
possui uma identidade própria, o que o torna único, insubstituível e, como tal,
é também um ser em relação, cuja realização plena só é possível na profunda
comunhão com o seu Criador. Este modo de ser manifesta a imagem e semelhança de um
Deus Uno e Trino. Homem e mulher, portanto, o ser humano, desde sua origem, não
é um ser sozinho, mas de relação e cuidado. Ele é capaz de relacionar-se com
Deus, com os demais seres vivos. Relacionar-se não é uma opção, mas uma
necessidade fundamental e condição primária, em última análise, condição para a
felicidade e autorrealização. Este ser em
relação é parte constituinte de sua identidade, de sua vocação.
A criação do ser humano, embora com detalhes
peculiares, não é incompatível, em princípio, com os atuais paradigmas
ecológicos, respeitadas as abordagens específicas de cada área de conhecimento.
Os aspectos conflitantes estão principalmente relacionados com a hermenêutica
dos primeiros capítulos de Gênesis, sob o impacto do cientificismo da Idade
Moderna, que atribui ao ser humano superpoderes sobre todo o ser criado. Tal
antropologia dá vazão a interpretações adversas ao mandato divino: “Enchei a
terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e todos os
animais que se movem no chão” (Gn 1, 28).
"O verbo submeter, em
hebraico, kabash, no contexto da cultura semita tem como foco principal
a terra e o seu cultivo, e o verbo dominar é tradução do hebraico radah,
que possui o sentido de cultivar, organizar e cuidar. Assim, não é concedida ao
ser humano, a posse em termos de senhorio em relação aos outros seres criados,
pois a consideração destes verbos indica precisamente atitudes de cultivo, zelo
e cuidado, próprias de um pastor que conduz suas ovelhas protegendo-as dos
iminentes perigos[2].
Ser imagem e semelhança implica ser em
relação de acordo com aquele que criou. O ser imagem e semelhança está
relacionado com os atributos que distinguem o ser humano no leque de todos os
seres criados, de onde também advém, além do servir-se consequente e ético da
criação para a própria sobrevivência, a responsabilidade pelo seu cuidado:
"Querendo especificar, o homem e “imagem” de
Deus por causa, ao menos, de seis características:
A racionalidade, isto e, a
capacidade e a obrigação de conhecer e de compreender o mundo criado;
a liberdade, que implica a
capacidade e o dever de decidir e a responsabilidade pelas decisões tomadas (Gn
2);
uma posição de comando, porém
de modo algum absoluto, e sim sob o domínio de Deus;
a capacidade de agir em
conformidade com Aquele do qual a pessoa humana e imagem, ou seja, de imitar
Deus;
a dignidade de ser uma pessoa,
um ser ‘relacional’, capaz de ter relações pessoais com Deus e com os outros
seres humanos (Gn 2);
a santidade da vida humana"[3].
HOSS, Geni Maria. A relevância da concepção bioética de Fritz Jahr para a abordagem ecológica da Teologia Prática (tese), 2013, p. 83.
5 de jul. de 2015
Inclusion x Exclusion
All inclusion that excludes is not inclusion, is simply an exchange of excluded! If you want to include someone in a group is necessary to increase the group and not "make a place" to excluding others. In addition, the exclusion is democratic, even though there more vulnerable people than others. Priority is not synonymous with exclusivity!
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